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Torcicolo Muscular Congênito em Bebês: O Que É, Consequências e Quando Procurar Ajuda?

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Torcicolo Muscular Congênito em Bebês: O Que É, Consequências e Quando Procurar Ajuda?
O torcicolo muscular congênito é uma condição relativamente comum em bebês e definido como posição anômala da cabeça. Apesar de assustar os pais no início, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, as crianças têm uma ótima evolução.
O torcicolo acontece quando o músculo esternocleidomastoideo (aquele que vai do pescoço até a clavícula) apresenta encurtamento ou tensão anormal. Isso faz com que o bebê mantenha a cabeça inclinada para um lado e o queixo girado para o outro.
Esse posicionamento pode ser percebido logo nos primeiros dias de vida ou se manifestar mais nitidamente nas primeiras semanas.

Quais são as causas?
As causas mais comuns incluem:
  • Posição intrauterina (quando o bebê passa muito tempo em determinada posição durante a gestação);
  • Partos difíceis ou uso de instrumentos como fórceps;
  • Pequenas lesões musculares durante o nascimento.
Quais são as consequências do torcicolo não tratado?
Quando não tratado, o torcicolo pode gerar algumas consequências importantes para o desenvolvimento do bebê, como:
  • Assimetria craniana (plagiocefalia posicional);
  • Dificuldade na amamentação (preferência de um lado);
  • Atrasos no desenvolvimento motor (como virar de barriga para cima para barriga para baixo, sentar, engatinhar e andar);
  • Compensações posturais que podem impactar o alinhamento da coluna e dos ombros;
  • Dificuldades visuais (alteração no campo visual).
Por isso, a identificação e o acompanhamento precoce são fundamentais!

Como é feito o tratamento?
O tratamento do torcicolo é baseado em terapias manuais específicas, exercícios suaves de alongamento, estímulo ao movimento livre e orientações para os pais aplicarem no dia a dia.
Quando iniciado precocemente, muitas vezes ainda nos primeiros meses, o prognóstico é excelente.

Quantas sessões são necessárias para o tratamento?
Em média, são necessárias de 6 a 8 sessões para alcançar a correção completa, dependendo da idade do bebê e da gravidade do quadro. Cada caso é avaliado individualmente, e o número de atendimentos pode variar.

A participação ativa dos pais é fundamental nesse processo.
Durante as sessões, além da intervenção direta no bebê, os pais recebem orientações e exercícios para realizar em casa. Essa continuidade entre uma sessão e outra é essencial para manter os ganhos obtidos e acelerar a recuperação.
Com carinho, paciência e a orientação certa, os pais se tornam grandes aliados na conquista do alinhamento postural e do desenvolvimento saudável do seu bebê.

Quando procurar um fisioterapeuta ou osteopata especializado?
Se você perceber que o seu bebê:
  • Mantém a cabeça sempre inclinada ou virada para o mesmo lado;
  • Apresenta preferência por olhar sempre para um lado só;
  • Tem dificuldade para mamar de um dos lados e dificuldades na amamentação em geral;
  • Apresenta achatamento na parte de trás ou na lateral da cabeça;
  • Tem dificuldades de movimentação específica ou tummy time