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Osteopatia e Amamentação

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Osteopatia e Amamentação

Tratamento de Desordens de Amamentação com Osteopatia: Uma Abordagem Integrativa

A amamentação é um processo essencial para o desenvolvimento do recém-nascido, fornecendo nutrientes, imunidade e fortalecendo o vínculo entre mãe e bebê. No entanto, algumas mães enfrentam desafios significativos devido às desordens de amamentação, como dificuldade na pega, dor mamilar e baixa produção de leite. A osteopatia, uma abordagem terapêutica manual que considera o corpo como uma unidade funcional, tem se mostrado uma aliada na resolução dessas dificuldades.

Principais Desordens de Amamentação

As dificuldades na amamentação podem ser causadas por fatores anatômicos, funcionais ou emocionais, tanto da mãe quanto do bebê. Entre as mais comuns estão:

  1. Dificuldades na pega: causadas por alterações cranianas ou musculares no bebê, como torticolos congênitos e assimetrias cranianas.

  2. Dor e fissuras mamilares: geralmente relacionadas à pega incorreta ou tensão muscular materna.

  3. Baixa produção de leite: influenciada por desequilíbrios hormonais ou estresse materno.

  4. Problemas de sucção: associados a limitações da mobilidade lingual, como anquiloglossia.

A Osteopatia no Contexto da Amamentação

A osteopatia aborda as disfunções relacionadas à amamentação por meio de técnicas suaves e precisas, que promovem o equilíbrio funcional. As intervenções podem ser direcionadas tanto para a mãe quanto para o bebê:

Tratamento no Bebê
  1. Ajuste de disfunções cranianas: melhora a mobilidade do crânio e da região cervical, facilitando a pega e a sucção.

  2. Liberação de tensões miofasciais: auxilia no relaxamento muscular, corrigindo posições viciosas que dificultam a amamentação.

  3. Estimulação do nervo vago: potencializa a coordenação sucção-deglutição-respiração.

Tratamento na Mãe
  1. Alívio de dores musculoesqueléticas: especialmente na região cervical e torácica, promovendo uma postura mais confortável durante a amamentação.

  2. Melhora da circulação linfática e sanguínea: contribuindo para a prevenção de mastites e ingurgitamentos.

  3. Regulação do sistema nervoso autônomo: reduzindo o estresse e promovendo o relaxamento, fatores cruciais para uma produção láctea adequada.

Tempo de Tratamento

O tempo de tratamento com osteopatia varia de acordo com a complexidade do caso e as respostas individuais da mãe e do bebê. Geralmente, observa-se uma melhora significativa após 3 a 5 sessões, podendo haver ajustes adicionais conforme a necessidade.

Evidências Científicas

Estudos recentes apontam que a osteopatia contribui significativamente para a resolução de dificuldades na amamentação. Pesquisas mostram melhora na pega e redução da dor mamilar após poucas sessões de tratamento osteopático. Ademais, a intervenção precoce pode evitar o desmame precoce, promovendo uma experiência mais positiva para a dupla mãe e bebê.