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Fisioterapia Infantil
O pé equino é caracterizado pela incapacidade de apoiar completamente a planta do pé no chão,. Embora seja mais comum em condições como paralisia cerebral ou lesões do sistema nervoso periférico, também pode ocorrer devido a encurtamentos musculares ou compensações biomecânicas. A osteopatia é uma abordagem terapêutica que pode ser muito eficaz no tratamento do pé equino idiopático, pois se foca na manipulação e mobilização das estruturas musculoesqueléticas para restaurar o equilíbrio e a função do corpo. A osteopatia não apenas trata os sintomas, mas também busca entender e corrigir as causas subjacentes das disfunções no corpo.
Liberação Miofascial: A osteopatia pode ajudar a liberar a tensão muscular nos músculos da panturrilha e no tendão de Aquiles, que muitas vezes estão encurtados e comprometem a mobilidade do pé. Técnicas de liberação miofascial são usadas para alongar e relaxar esses músculos, promovendo maior flexibilidade e permitindo uma maior amplitude de movimento no tornozelo.
Manipulação Articular: A mobilização articular é utilizada para restaurar a amplitude de movimento das articulações do tornozelo e do pé. A osteopatia foca em técnicas suaves que podem melhorar a mobilidade dessas articulações, que frequentemente ficam restritas em casos de pé equino.
Correção Postural: A osteopatia também trabalha para identificar e corrigir problemas posturais e compensações musculares que podem estar contribuindo para a disfunção do pé. Técnicas de manipulação visam melhorar o alinhamento do corpo e ajudar a manter o equilíbrio, o que pode reduzir a sobrecarga nas estruturas do pé.
Fortalecimento Muscular: A osteopatia pode incluir exercícios terapêuticos específicos para fortalecer os músculos do tornozelo, pé e panturrilha, ajudando a melhorar o controle motor e prevenir a rigidez muscular.
Melhora da Circulação: A osteopatia pode estimular a circulação sanguínea e linfática na área afetada, o que auxilia na recuperação das lesões e na melhora da função muscular.
O número de sessões de osteopatia pode variar dependendo da gravidade da condição e da resposta do paciente ao tratamento. Em média, de 5 a 8 sessões são recomendadas, com intervalos semanais, especialmente no início do tratamento. Após esse período inicial, o número de sessões pode ser reduzido, mas a manutenção através de sessões periódicas pode ser indicada para garantir a funcionalidade a longo prazo.